A realidade virtual pode ser utilizada para estimular atividades e exercícios físicos e auxiliar em tratamentos de reabilitação neuromuscular.
Esta é a proposta dos pesquisadores do Laboratório de Visualização Imersiva, Interativa e Colaborativa (LaVIIC) do Departamento de Computação (DC) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A partir de equipamentos e softwares que reconhecem os gestos humanos, eles têm desenvolvido aplicativos para interação com jogos e plataformas já conhecidos, como Xadrez, Pacman, Google Street View, dentre outros. O objetivo é estimular a atividade motora e cognitiva e potencializar tratamentos e treinamentos de saúde e esporte.
Com essa proposta, o Laboratório desenvolveu e testa três aplicativos. Todos eles recebem um nome que inicia com a palavra "gesture", que em Inglês significa gesto. O GestureChair, por exemplo, foi desenvolvido para cadeirantes paraplégicos que, por conta da perda de movimentos dos membros inferiores, utilizam cadeiras de rodas. Outros aplicativos desenvolvidos são o GestureChess, que utiliza jogo de Xadrez, e o GestureMaps, que atua sobre mapas. Todas as aplicações buscam desenvolver possibilidades para que um usuário manipule um sistema apenas com gestos intuitivos, como o "toque" de aplicativos similares ao reconhecimento de gestos feito pelo Kinect, ou seja, um "clique" manual no espaço capaz de ser reconhecido por câmeras ligadas ao computador.
Segundo Luis Carlos Trevelin, professor do DC e coordenador do LaVIIC, as propostas podem ter aplicações e contribuições para as áreas da saúde e do esporte, já que a imersão em ambientes de realidade virtual pode auxiliar em programas avançados de treino e na reabilitação mais rápida e eficiente. Segundo ele, as pesquisas envolvem conceitos de Biomecânica, Interação Humano-Computador e Neurociência. Elas estão inseridas no projeto "Desenvolvimento de técnica para prevenção de atrofia muscular da articulação glenoumeral".
A realidade virtual esta sendo muito usada nos dias de hoje para jogos mas, há médicos usando a tecnologia 3D para fazerem cirurgias contra o câncer, contudo a tecnologia 3D esta bem longe de alguns consumidores por difícil acesso .Contudo a realidade virtual esta cada vez mais presente em algumas faculdades de medicina, que são bastante privilegiadas.